
A Monarquia Portuguesa
A Monarquia em Portugal, desde a sua fundação 1139 (em conjunto com a nossa Pátria), até á sua destruição pelo Golpe de 1910, demonstrou várias provas indiscutíveis de progresso, democracia e união nacional. Em primeiro lugar, é preciso salientar que Portugal, quando foi fundado pelo nosso Pai da Pátria, D. Afonso Henriques, o nosso primeiro sistema de governo foi uma Monarquia, criada não só pela força e coragem de D. Afonso Henriques, mas também pela vontade popular quando literalmente, o Povo elegeu aquele se tornou mais tarde, o Rei dos Portugueses!
Ao passar dos séculos, a Monarquia Portuguesa sofreu várias transformações, começando como uma Monarquia Absoluta até 1821, e acabando como um sistema democrático que era a Monarquia Constitucional Parlamentar e com um grande Monarca que era D. Manuel II em 1910. O Povo Português sempre foi Monárquico, sempre demonstrou o seu respeito, entusiasmo, carinho e apoio á instituição da Coroa Portuguesa, mesmo nos momentos mais difíceis da Monarquia como o Ultimato Britânico de 1890, as duas Crises Económicas no final do séc. XIX, o Regicídio de 1908 ou o Golpe Republicano de 1910. Ou seja, mesmo com grandes tempestades, até 1910 a Monarquia conseguiu sobreviver a estas desgraças, não só graças ao talento e inteligência dos nossos Reis e Rainhas, como também graças á base popular!
Não só há provas escritas em jornais, revistas etc.; mas também provas fotográficas do apoio popular á Monarquia que o Republicanismo tenta apagar desde 1910. Durante os primeiros anos da I Republica, várias revoltas Monárquicas foram aparecendo e demonstrando assim o espirito guerreiro do Povo Português que lutava contra a ditadura que era I Republica Portuguesa, desde a "Revolta do Pé-de-Água" em 1915, á famosa "Monarquia do Norte" em 1919, sempre houve revoltas pela Monarquia em Portugal mas que infelizmente foram abafadas pela I Republica e pelo Estado Novo nos anos 1940 e 1950.
O Verdadeiro Legado da Monarquia
O legado da Monarquia desde 1910 tem sido alterado e até distorcido e mesmo hoje em dia, o ensino nacional Republicano tem feito uma verdadeira "lavagem cerebral" a crianças e jovens com argumentos de que "a monarquia era uma tirania vinda do poder divino" e até mesmo como uma "ditadura pior que o Estado Novo que não fez nada", durante os 111 anos de Republicanismo em Portugal, a Monarquia Constitucional, em vários campos, como na política, educação, arte audiovisual e literatura, tem sido alvo de acusações falsas e hoje em dia, até a "cancelamentos" pelos movimentos políticos mais radicais da Esquerda, e isto é devido aos mais de 100 anos de República que Portugal vive.
A única forma de entendermos o legado da Monarquia é através do estudo da História Portuguesa sem influencias de quais quer vertentes políticas ou seja, é preciso entendermos a História como ela é. Em Portugal, a Monarquia Constitucional Parlamentar, conseguiu demonstrar a sua capacidade de evolução e adaptação num Mundo que esteve em grandes mudanças, foi durante estes anos que Portugal deu um enorme pulo no progresso industrial, social, económico, artístico e cultural que acabou com o Golpe Republicano de 1910.
Este progresso incluiu a construção dos caminhos-de-ferro, pontes, portos comercias, mercados, escolas, universidades, fábricas, canais, sistema de esgotos, uma rede de telefones e de telégrafo, os correios, uma rede elétricos em Lisboa e no Porto e a instalação de centrais elétricas em Portugal! No que toca a progresso social, foi durante o período da Monarquia Constitucional que tivemos dois Reis (D. Pedro V e D. Luís I) que eram defensores acérrimos da Abolição da Escravatura, foi ainda no reinado de D. Luís I que a Pena de Morte foi abolida (que a partir da abolição desta prática horrenda, todos os Portugueses eram considerados cidadãos), e incrivelmente, foi durante o reinado de D. Pedro V que a Homossexualidade foi legalizada no ano de 1858!
A Liberdade Religiosa é uma das bases de uma sociedade justa e moderna, e no caso de Portugal, com a vinda da Monarquia Constitucional, estabeleceu-se um sentido de Liberdade Religiosa que foi marcante para a sociedade Portuguesa que ainda vivia com aspetos vindos da Idade Média. Com a vinda da Monarquia Constitucional, a Inquisição Portuguesa foi extinta em 1821, e como a religião oficial do Estado era o Catolicismo, as outras religiões eram permitidas aos resto dos cidadãos Portugueses, com seu culto doméstico, ou particular, em casas para isso destinadas, sem forma alguma exterior de templo. A Monarquia Constitucional ainda garantia os direitos e liberdades em outras formas, por exemplo, o Artigo No. 11 da Carta Constitucional de 1838 dizia que:
- "Ninguém podia ser perseguido por motivos de Religião, contanto que respeite a do Estado".
Conclusão e o Dever Real
Como podemos calcular e perceber, havia várias falhas no sistema Monárquico, mesmo durante o período Constitucional, por exemplo, o sistema eleitoral era muito limitado (só os que tinham mais de 18 anos e com um certo rendimento podiam votar, e houve mulheres que votaram no período da Monarquia mas eram casos raros devido ao fator do rendimento), mas a vantagem de se ser Monárquico é que podemos entender a História como ela é e aprender a partir destas falhas da Monarquia, mas ao mesmo tempo, aquilo que devemos também lembrar é que, comparando com a I e II República Portuguesa, a Monarquia Constitucional era uma completa democracia.
Esse é um dos valores mais importantes de um Monárquico: é sermos transparentes e honestos daquilo que defendemos. Hoje em dia, o Monarquismo em Portugal ainda está vivo, mas é erradamente associado a ideais saudosistas e antiquados que costumam ser rotulados pelos média e movimentos políticos de ambos os espectros como algo negativo e perigoso á democracia Portuguesa, ora isto é o contrário do que a União Monárquica Portuguesa (UMP) e os seus membros defendem.
A UMP é uma organização Monárquica que defende os princípios da Democracia e somos uma organização aberta ao diálogo com curiosos, devemos ser respeitadores e abertos a todos aqueles que descobrem o ideal Monárquico. É o dever dos Monárquicos Portugueses do séc. XXI e acima de tudo, da União Monárquica Portuguesa (UMP) de construir um novo Monarquismo, sólido, moderno e que ao mesmo tempo, faça uma ponte com a nossa cultura, História, com a luta no presente e a preparação de um futuro próspero para a futura Restauração da Monarquia!
É o nosso dever na participação na criação de um Monarquismo em que todos nós nos possamos unirmos em torno da Coroa Portuguesa e dos valores da Liberdade e Democracia, assim podemos construir uma nova Monarquia Portuguesa e por sua vez, um novo Portugal! Um Portugal onde a Monarquia funciona com o apoio direto do Povo e onde o Rei representa todos os Portugueses, independentemente das diferenças que possam ter.
Agora é arregaçar as mangas e trabalhar pelo bem maior da nossa Pátria, do nosso Povo e honrar o nome de El-Rei!
VIVA PORTUGAL!
VIVA EL-REI!